Com o tempo aprendi que o Amor pode ser um jogo perigoso que ao mesmo tempo que nos trás felicidade e paz pode nos trazer dor e sofrimento em dobro…
Aprendi a ter medo de amar, medo de um dia ver a minha felicidade depender de outra pessoa e o meu sofrimento ser eminente a cada erro ou falha da mesma…
Tenho pavor a um dia acordar e pensar nele, em adormecer e sonhar com ele, passar a o dia a falar com ele e a noite perder-me nos braços dele… tenho medo que um dia exista um ELE.
Tenho medo de um dia acordar e dar conta que estou apaixonada pois sei que nesse dia me entregarei por completo a esse amor, darei mais de mim do que realmente tenho, sei que nesse dia irei colocar o meu coração nas mãos da pessoa amada, dando-lhe assim oportunidade de o partir em mil pedaços e espalha-los no mar, dando-lhe oportunidade de trocar os meus sorrisos por lágrimas de sangue que pela minha face escorrerão como um rio de lava que destrói tudo a sua passagem…
Curiosamente ao contrário do que se possa pensar, este medo é muito frequente… quem nunca sofreu por amor? Quem nunca decidiu fechar o seu coração?
Eu mesma tomei essa arriscada decisão, eu mesma decidi fechar o meu coração mesmo sabendo que o preço a pagar por isso é demasiado elevado…
O medo de amar é um medo contraditório, um medo que nos faz recuar e ao mesmo tempo avançar em direcção aos braços do objecto amado… ter medo de amar não é ter medo de sentir algo por alguém mas sim o não demonstrar o que se sente e ter medo de confessar o nosso amor, ter medo de arriscar viver esse amor na sua plenitude… ter medo de amar é de certa forma ter medo de viver os sentimentos, por mais bonitos que sejam e em trocar abrir as portas a uma solidão forçada…
Hoje assumo o meu medo de amar, um medo cobarde que faz com que negue todas as alegrias do amor, um medo demoníaco que faz com que rejeite a felicidade com medo que ela um dia acabe…
Não serei hipócrita ao ponto de dizer que não sinto falta de afecto, que não sinto falta de ter aquela pessoa ao meu lado para me amar e apoiar, acontece que a tal pessoa nunca se limitara a apenas isso, a tal pessoa também me magoara, também me desiludirá…
Não podemos pedir a alguém que seja perfeito e apenas nos complete, não podemos ignorar os sentimentos de outra pessoa… não podemos pedir a alguém que seja como nós a idealizamos…
Por todas essas impossibilidades e incompatibilidades acabamos magoados, mas nem sempre ganhamos medo do amor, muitos são os que ainda hoje, depois de muito sofrerem e desiludirem-se continuam a arriscar e a amar, muitos são os que ainda hoje acreditam no amor…
Eu desisti, talvez tenha sido cobarde ao sucumbir à dor de uma desilusão, mas o amor também é forte, e se um dia me bater a porta caber-lhe-á a ele mostrar-me que não devo ter medo…
Ate lá eu continuo com medo, com receio, com pavor ou lá o que lhe queiram chamar… ate lá eu terei MEDO DE AMAR!
Aprendi a ter medo de amar, medo de um dia ver a minha felicidade depender de outra pessoa e o meu sofrimento ser eminente a cada erro ou falha da mesma…
Tenho pavor a um dia acordar e pensar nele, em adormecer e sonhar com ele, passar a o dia a falar com ele e a noite perder-me nos braços dele… tenho medo que um dia exista um ELE.
Tenho medo de um dia acordar e dar conta que estou apaixonada pois sei que nesse dia me entregarei por completo a esse amor, darei mais de mim do que realmente tenho, sei que nesse dia irei colocar o meu coração nas mãos da pessoa amada, dando-lhe assim oportunidade de o partir em mil pedaços e espalha-los no mar, dando-lhe oportunidade de trocar os meus sorrisos por lágrimas de sangue que pela minha face escorrerão como um rio de lava que destrói tudo a sua passagem…
Curiosamente ao contrário do que se possa pensar, este medo é muito frequente… quem nunca sofreu por amor? Quem nunca decidiu fechar o seu coração?
Eu mesma tomei essa arriscada decisão, eu mesma decidi fechar o meu coração mesmo sabendo que o preço a pagar por isso é demasiado elevado…
O medo de amar é um medo contraditório, um medo que nos faz recuar e ao mesmo tempo avançar em direcção aos braços do objecto amado… ter medo de amar não é ter medo de sentir algo por alguém mas sim o não demonstrar o que se sente e ter medo de confessar o nosso amor, ter medo de arriscar viver esse amor na sua plenitude… ter medo de amar é de certa forma ter medo de viver os sentimentos, por mais bonitos que sejam e em trocar abrir as portas a uma solidão forçada…
Hoje assumo o meu medo de amar, um medo cobarde que faz com que negue todas as alegrias do amor, um medo demoníaco que faz com que rejeite a felicidade com medo que ela um dia acabe…
Não serei hipócrita ao ponto de dizer que não sinto falta de afecto, que não sinto falta de ter aquela pessoa ao meu lado para me amar e apoiar, acontece que a tal pessoa nunca se limitara a apenas isso, a tal pessoa também me magoara, também me desiludirá…
Não podemos pedir a alguém que seja perfeito e apenas nos complete, não podemos ignorar os sentimentos de outra pessoa… não podemos pedir a alguém que seja como nós a idealizamos…
Por todas essas impossibilidades e incompatibilidades acabamos magoados, mas nem sempre ganhamos medo do amor, muitos são os que ainda hoje, depois de muito sofrerem e desiludirem-se continuam a arriscar e a amar, muitos são os que ainda hoje acreditam no amor…
Eu desisti, talvez tenha sido cobarde ao sucumbir à dor de uma desilusão, mas o amor também é forte, e se um dia me bater a porta caber-lhe-á a ele mostrar-me que não devo ter medo…
Ate lá eu continuo com medo, com receio, com pavor ou lá o que lhe queiram chamar… ate lá eu terei MEDO DE AMAR!
3 comentários:
Toda gente que ama de verdade tem sempre algum medo. Por um lado tem medo por poder magoar por outro lado tem medo de ser magoado.
O amor deixa marcas e por vezes algumas bem difíceis de apagar. Nessas alturas temos de ser fortes e optimistas!
Gostei muito do poema e ainda bem que me avisas-te para vir lê-lo pois valeu mesmo a pena pois volto a dizer que curti muito dele. ;)
A ver se coloco o teu blog na minha lista de blogs do meu blog.
Escreve mais poemas, citações e pensamentos okay? Eles estão todos muito giros!
Bjocas***********
Olá, Froggy
:-)
É inegável a mudança. Trata-se de uma dinâmica que nos transcende e, amiúde, nos surpreende. Esse fluir constantemente diverso do nosso universo, em crescimento. Aos dezanove anos, a vida é um caleidoscópio onde não faltam certezas nem metas, onde a raiz se firma ao chão do ser e a flor germina, pujante. Os dias murchos ficam na cor cinzenta de um passado que se venceu.
Parabéns pela mudança!
Parabéns pela escrita!
Nem a falta de acentos lhe retira o encanto.
Um beijinho...
Terás ainda esse medo?
Ou será que no fim dos teus receios sabes tão bem que esses medos fazem parte do sentido do amor...
Inevitavelmente todos os temos principalmente o medo da perda, daí o medo de arriscar a abrir os sentido do amor.
Mas acredita que mesmo que esse amor por algumas razões nos venha a causar alguma dor, algum sofrimento, alguma dependência, não deixa de ser muito bom "amar".
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